A dupla está em uma universidade, onde aconteceria uma recepção para o presidente. A infestação de zumbis mudou totalmente os planos para a noite de gala, é claro. Após entrar em contato com o serviço secreto, Leon descobre que ataques similares estão acontecendo em vários pontos da América do Norte. A própria cidadezinha de Tall Oaks, onde ele se encontra, está cheia de mortos-vivos.
Enquanto tentam fugir da universidade, Leon e Helena se encontram com um senhor de idade, que parece ser o reitor. Apavorado, o homem pede que os heróis salvem sua filha. Ele guia a dupla através do prédio - que lembra, de certa forma, a clássica mansão de "Resident Evil". São quase 20 minutos caminhando por corredores iluminados pela luz de relâmpagos nas janelas, salões abandonados e muitas sombras.
A trilha sonora vai crescendo, construindo, junto com o ambiente deserto e as sombras, o clima de suspense e antecipação - a tensão é tamanha que, quando o reitor começa a tossir, você deseja puxar o gatilho e acabar com ele. Paranóia? Talvez, mas num mundo infestado de mortos-vivos, todo cuidado é pouco. Leon é mais controlado do que este repórter e por isso, eles finalmente encontram a família do reitor: todos mortos, exceto sua filha mais nova, gravemente ferida.
O grupo avança pela universidade quase deserta, acompanhados apenas pelos sons de passos e outros barulhos assustadores, vindos dos outros andares. Ao entrar em um elevador, rumo à garagem, a garota não aguenta mais e morre. Instantes depois, o elevador quebra e tudo fica escuro.
Em segundos, as coisas esquentam: gritos de pânico, gemidos e, quando as luzes voltam, o idoso está morto, com a filha dilacerando seu pescoço. A garota virou um zumbi, está faminta e vem com tudo para cima de Leon. Ele e Helena acabam rapidamente com a ameaça e chegam ao nível da garagem. Quando a porta se abre, uma horda de zumbis irrompe por ela e tenta entrar para devorar os heróis.
É assim, com uma construção crescente de medo e suspense, que "Resident Evil 6" dá as boas vindas aos jogadores. Todo o terror e antecipação são justificados com doses generosas de ação nas cenas seguintes: Leon e Helena precisam atravessar a garagem, lotada de mortos-vivos.
Muitas das criaturas lembram seus antecessores, mas outros são capazes de correr, pular para cima dos personagens e alguns conseguem até usar armas. Isso torna o combate menos previsível do que nos "Resident Evil" anteriores. Por sorte, os heróis também aprenderam novos truques.
Você consegue andar e atirar, um pedido antigo dos fãs das sequências de ação de "Resident Evil 4" e "RE5". Consegue se proteger atrás de cobertura, técnica popular em praticamente todos os jogos de tiro contemporâneos. Também pode se jogar no chão, se esquivando e atacando hordas de zumbis ao mesmo tempo.
Cada personagem possui uma série de ataques corpo-a-corpo, como chutes, ganchos e até cotoveladas dignas de luta-livre. Alguns zumbis possuem armas presas em seus corpos mortos-vivos. É possível arrancar uma faca do peito do oponente e enfiar a lâmina em seu crânio, por exemplo.
Durante boa parte da demonstração, não se vê quase nenhum indicador na tela, o que aumenta a sensação de imersão, tão importante para envolver os jogadores na atmosfera sombria do game. Apenas um pequeno ícone apontando a direção do próximo objetivo fica aparente enquanto Leon percorre a universidade, assim como símbolos de interação ao tocar certas portas.
Na hora do combate, uma elegante interface semitransparente fica visível na tela, através da qual você vê a munição, escolhe sua arma e administra itens como as ervas de cura - agora disponíveis em forma de balinhas. Não é preciso pausar o jogo e mudar para uma tela de inventário. Tudo é feito com rápidos toques de botão e mantém o foco do jogo no que interessa: no suspense, no terror e na luta visceral pela sobrevivência.
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